ANÁLISE DE METAIS PESADOS POR ICP-MS
Laboratório acreditado de teste e colheita de amostras ambientais
A espetrometria de massa com plasma indutivo acoplado (ICP-MS), é uma técnica de análise inorgânica elementar e isotópica, capaz de analisar amostras de forma qualitativa e quantitativa, com uma vasta gama de análises dos elementos da tabela periódica, com unidades de (ng/L – mg/L), para amostras sólidas e líquidas.
A técnica combina duas vantagens: plasma indutivo acoplado (ICP) de árgon como fonte de iões de alta eficiência; e um espetrómetro de massa para varrimento rápido, alta transmissão iónica e resolução de massa.

A maioria dos elementos tem o primeiro potencial de ionização de 4 a 10 eV, que se ioniza eficazmente em ICP de árgon. Os iões são passados para a zona de alto vácuo para separação e deteção. Os fotões e espécies neutras são rejeitados. O espetrómetro de massa separa os iões de acordo com a sua relação de massa/carga (m/z). Um detetor multiplicador de eletrões gera um impulso para cada ião que o atinge. Uma vez que a carga sobre um elemento ionizado é apenas 1, o m/z é igual à massa, pelo que o
ICP-MS mede os elementos como um espetro simples de massa atómica (isotópica) característica de 6Li a 238U.
A análise de metais pesados é de extrema importância para a indústria farmacêutica. Existem muitas aplicações na indústria da saúde, uma de grande importância é a análise das impurezas elementares de acordo com os requisitos das diretrizes Q3D do ICH e dos capítulos <232> e <233> da USP. As autoridades reguladoras são as responsáveis por assegurar que os produtos farmacêuticos são eficazes e seguros, pelo que avaliam continuamente a necessidade de novos requisitos para a análise de impurezas elementares à escala global. Isto exige a identificação dos contaminantes potencialmente tóxicos e nocivos (incluindo as impurezas elementares) e a definição dos limites máximos de exposição admissíveis para os pacientes.
A técnica tem uma vasta gama de aplicações, na área farmacêutica e de ciências da saúde, é utilizada em química para a caracterização de matérias-primas, controlo de qualidade de produtos acabados, química fina, pureza de produtos de alto valor acrescentado e até mesmo na área da ciência, realiza-se o controlo de matérias-primas, contaminação e toxicidade, migração elementar de embalagens e controlo de qualidade de produtos manufaturados.
Em fevereiro de 2017, foi concluída a redação de novos procedimentos para a análise de impurezas elementares (inorgânicas) presentes em produtos e ingredientes farmacêuticos. As análises por via húmida e colorimétricas em vigor, tal como as definidas no Capítulo 2.4.8, “Metais pesados”, da Farmacopeia Europeia e no capítulo geral <231> da Farmacopeia dos Estados Unidos (USP), foram substituídos por métodos instrumentais que permitem uma determinação quantitativa e específica das impurezas elementares