
Importância da análise a Fosetil Alumínio em alimentos e culturas de de agricultura ecológica
Atualmente, tanto o Global G.A.P como outras organizações relacionadas com o sector agrícola, manifestaram-se sobre a presença e superação dos limites máximos de resíduos (LMR’s) em culturas como melão, romã, caqui entre outras.
O aparecimento de resíduos de ácido fosfónico ou fosfonatos em culturas pode ocorrer como resultado da aplicação de produtos fitossanitários de aplicações foliares onde o teor do referido resíduo de ácido fosfónico pode aumentar quando se aplicam produtos por via foliar. Também podem aparecer através da aplicação de Fosetil Alumínio, que se trata de um produto não autorizado na agricultura biológica, e que se degrada na planta em ácido fosfónico.
Análises laboratoriais a Fosetil Alumínio
No processo de degradação do fungicida Fosetil‐Al (fórmula molecular: (C2H6PO3)3 Al), cujo uso não está permitido na agricultura biológica, produz-se ácido fosfónico através do produto intermédio, o Fosetil (C2H6PO3 H, cada Fosetil‐Al produz 3 “componentes individuais” de Fosetil, pois a valência do alumínio é 3).
Por este motivo, a definição do resíduo de Fosetil‐Al, de acordo com o Regulamento (CE) nº 396/2005 é: Fosetil‐Al (soma de Fosetil, ácido fosfónico e os seus sais, expresso como Fosetil).
O método usado pelo AGQ Labs é o PE‐690: PESTICIDAS POLARES EM ALIMENTOS POR CROMATOGRAFIA LC‐MS/MS:
Método desenvolvido e validado por EURL (EU Reference Laboratories for Residues of Pesticides), onde são usados Padrões Internos Isotópicos para cada um dos compostos, reduzindo desta forma as possíveis variações procedentes da matriz, melhorando a sua quantificação.
– Extração: O método de extração utilizado denomina-se “QuPPe” (método QUECHERS para compostos polares), consiste na extração dos analitos com metanol acidificado.
– Instrumental:
Coluna cromatográfica: Hypercarb, mais eficaz e seletiva do que a coluna iónica, separando melhor a informação da matriz, ocorrendo menos interferências na análise, faz com que os picos cromatográficos dos compostos sejam mais nítidos.
Desta forma o AGQ Labs, na sua análise a Fosetil Alumínio soma, é capaz de distinguir a substância ativa do Fosetil Alumínio da presença de ácido fosfónico, podendo-se identificar desta forma a origem da presença de Fosetil Alumínio (Soma).
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